Vermelhidão, coceira e dor são as principais consequências de uma picada de inseto. Em geral, não passa disso. Porém, casos mais graves podem desencadear reações alérgicas e pôr a vida da pessoa em risco.

O problema maior acontece porque, muitas vezes, não se percebe o ataque imediatamente. Sendo assim, a vítima não tem como saber se o animal é peçonhento ou inofensivo.

Afinal, o que fazer após um ataque de inseto desconhecido? Quais casos demandam socorro médico imediato e quais podem ser tratados em casa? A seguir, tire suas dúvidas.

Características da picada de inseto

As picadas de inseto deixam um caroço avermelhado. Essa protuberância costuma ser de formato oval ou redondo e provocar coceira. Mas há algumas diferenças entre elas, a depender da espécie causadora. Veja:

  • O ataque do pernilongo rende uma bolha relativamente discreta;
  • Já pulgas fazem uma “constelação” de pontinhos vermelhos, principalmente nas pernas e na barriga do freguês;
  • No caso do mosquito borrachudo, a situação fica mais desagradável. Há inchaço local e prurido. Você também pode identificar o machucado por um ponto de sangue coagulado no centro;
  • A dor é um efeito relacionado à picada de outros animais, como abelha, vespa (marimbondo) e escorpião. A resposta do corpo é imediata, sendo difícil a criatura passar despercebida;
  • Contudo, não se pode dizer o mesmo das aranhas. As feridas, que apresentam duas marcas paralelas, nem sempre são dolorosas. Ainda assim, é preciso observar se há necrose da pele – resultante do veneno de espécies como a aranha marrom.

Cabe ressaltar que pessoas alérgicas desenvolvem reações exageradas aos insetos. Pode ocorrer muito inchaço, coceira intensa e, em episódios mais sérios, dificuldades respiratórias. Esse último sintoma pode evoluir para edema de glote ou choque anafilático. Ou seja: o socorro médico deve ser acionado o quanto antes.

Como tratar picada de inseto

A principal recomendação para tratar picada de inseto é lavar a área afetada com água e sabão. Se houver dor, faça compressa de gelo sobre o local.

Você também pode controlar a inflamação com uma pomada específica. Agora, se já tiver apresentado quadros alérgicos anteriormente, recorra a um medicamento anti-histamínico. Esse cuidado ajuda a frear a progressão da reação.

Cabe ressaltar que não estamos recomendando a automedicação. Havendo dúvidas sobre qual produto utilizar, busque a opinião de um profissional da área da saúde.

O que fazer após picada de inseto peçonhento

Insetos peçonhentos são aqueles que injetam veneno por meio de ferrão ou dente. Alguns exemplos incluem vespas, marimbondos, escorpiões, aranhas e lacraias. Ataques desses animais exigem medidas mais urgentes. Por isso, caso a dor seja intensa, siga à unidade de saúde mais próxima e procure atendimento especializado.

A recomendação vale, principalmente, para picadas de escorpião ou aranha. Muitas espécies de aracnídeos não representem risco à saúde humana, mas, por precaução, melhor não arriscar.

Sinais como febre, enjoo e indisposição também devem ser investigados. Eles costumam indicar intoxicação, ou mesmo uma doença transmitida por mosquito, como dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

Você pode solicitar por telefone outras instruções sobre tratamento de picada de inseto peçonhento. O Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT/RS) mantém uma linha direta gratuita, em regime de plantão 24 horas por dia. É só ligar para 0800.721.3000.

Ainda, dá para baixar o aplicativo Animais Peçonhentos Brasil. O app do Ministério da Saúde é uma fonte oficial sobre as principais espécies venenosas que ocorrem no país. Além de citar características desses bichos, ele lista hospitais de referência para atendimento a acidentes.

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Acidentes com insetos peçonhentos no Rio Grande do Sul

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEV/RS), com base em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o Rio Grande do Sul registrou 6.610 acidentes com animais peçonhentos em 2020. No ano seguinte, o número foi de 6.109.

A maior parte dos casos ocorre em áreas rurais ou periurbanas (afastadas do centro das cidades). No entanto, ataques na zona urbana não estão descartados.

Os insetos peçonhentos que mais picam os gaúchos são, em ordem decrescente, aranhas, abelhas, escorpiões e lagartas. Contudo, nem todas as espécies têm importância médica. As mais preocupantes são:

  • Aranha-marrom (Loxosceles sp.);
  • Aranha armadeira (Phoneutria sp.);
  • Escorpião amarelo (Tityus serrulatus);
  • Lagarta/lacraia (Lonomia obliqua).

Problemas com insetos?

Existem alguns cuidados que previnem você dos acidentes com picada de inseto. A lista inclui:

  • Usar calçados fechados e luvas durante as atividades de jardinagem;
  • Sacudir as peças de roupa antes de vesti-las, já que aranhas e outros bichos podem se esconder nos armários;
  • Nunca acumular lixo, pois os rejeitos atraem pragas;
  • Limpar a casa com frequência, principalmente atrás de móveis, quadros, cortinas e outros cantos que possam acumular sujeira;
  • Investir na desinsetização com imunizadora profissional.

Lembre-se: inseticidas comuns, desses comprados em supermercado, funcionam apenas como paliativos. Eles espantam insetos adultos, mas não agem sobre ovos e larvas. Portanto, se houver uma infestação severa no ambiente, você precisa contar com ajuda especializada.

O controle profissional de insetos, também conhecido como desinsetização ou dedetização, é indicado justamente para lugares com alta incidência de pragas. Os procedimentos têm ação curativa e preventiva. Isso significa que eliminam o problema existente e ainda protegem o local contra novas infestações, criando uma barreira química por vários meses.

Referência: https://curt.link/Z4ivqH

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Antinseto é uma empresa prestadora de serviços em saúde ambiental, habilitada pelo CREA, ADAPAR, IAP e Vigilância Sanitária, com serviços diferenciados ao controlar eficazmente pragas urbanas.

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